“Viver faz mal á saúde”.

A frase parece humorística, mas realmente não é, como vamos ver.

O objetivo desse post é lançar um pouco mais de luz sobre esse assunto tão importante, para que mais pessoas possam ter uma vida mais saudável.

Antes de continuar, vamos a uma definição: O que é um radical livre? é um átomo que possui um numero ímpar de elétrons em sua ultima camada. Guarde isso, vamos usar mais a frente.

Nossas trilhões de células sofrem ataques a todo momento, seja por uma infecção ou falta de nutrientes. Outra ameaça constante são os radicais livres.

Vamos ajustar nosso microscópio imaginário e chegar até o ponto de visualizar uma célula do nosso corpo. Vamos girar um pouco mais o botão, aproximar mais e chegamos às moléculas. Aproximamos um pouco mais e chegamos ao átomo. Paramos por aí. Temos um átomo no nosso visor. Ele é composto por cargas Positivas, Negativas e Neutras. Os elétrons giram ao redor do núcleo.

No momento zero, início da vida, estas cargas elétricas são perfeitamente equilibradas.

Formação dos radicais livres e o estresse oxidativo

Á medida que vamos vivendo, temos diversas atividades: alimentação, respiração, exercício físicos, estresses, etc. Uma atividade involuntária, como respirar, gera radicais livres. No metabolismo celular, é normal surgirem radicais livres. Eles podem ser uteis ou nocivos, dependendo da quantidade. Em concentrações baixas ou moderadas, exercem efeitos benéficos nas respostas celulares e na função imunológica. Em altas concentrações geram o que chamamos de “Estresse oxidativo”. Aí está uma das raízes de todas as doenças.

Os radicais livres biológicos são, portanto, moléculas altamente instáveis ​​que possuem elétrons disponíveis para reagir com vários substratos orgânicos, como lipídios, proteínas e DNA.

De fato, os fagócitos (neutrófilos, macrófagos, monócitos) liberam radicais livres para destruir micróbios patogênicos invasores como parte do mecanismo de defesa do corpo contra doenças. Radicais livres tem um apetite enorme por elétrons, roubando-os de qualquer substancia que os produzam. Isso pode alterar a estrutura do DNA da célula. Nosso corpo reage naturalmente a isso, produzindo moléculas que saciam esses radicais livres. Adicionalmente, alguns alimentos são ricos em antioxidantes, ou seja, são doadores de elétrons. A resposta natural no nosso corpo é suficiente quando a quantidade de radicais livres não é excessiva.

Antioxidantes exógenos existem aos milhares. São as vitaminas e minerais. As vitaminas A, D, E, K, carotenoides, coenzima Q10, ácido lipóico, flavonóides, são alguns exemplos.

A indústria alimentícia e de suplementos entendeu esse nicho de mercado, e as vezes exageram na divulgação de seus benefícios. Alimentos processados e as vezes congelados são promovidos por possuir aditivos que supostamente possuem a capacidade de prevenir doenças. Isso é temerário, e pode ser perigoso.

O dano oxidativo ao DNA que os radicais livres em excesso podem produzir uma multiplicidade de modificações na estrutura do DNA, incluindo lesões de base e açúcar, quebras de fita, ligações cruzadas de proteína de DNA e locais sem base. Como exemplo de oxidativos, podemos citar o tabagismo e a inflamação crônica, que podem levar ao câncer. A iniciação e promoção do câncer estão associadas a defeitos cromossômicos e ativação do oncogêne induzida por radicais livres.

Axioma em imunologia

Existe um axioma em imunologia que diz: “prejudica mais uma toxina ingerida, que um nutriente ausente”. Sempre é preferível diminuir a produção de radicais livres primeiro. Depois pode aumentar a ingestão de antioxidantes. Existem exames laboratoriais específicos que determinam o grau de oxidação no corpo. Com base nisso o terapeuta sabe o tratamento correto a ser ministrado. É importante consultar um especialista para determinar a dosagem adequada para cada indivíduo, e quando é hora de tirar algo da nossa dieta ou colocar.

Existem estudos relacionando o estresse oxidativo ao câncer, doenças cardiovasculares, doenças pulmonares, artrite reumatoide, má formação fetal, doença ocular e nefropatia.

Antioxidantes e saúde

Existem antioxidantes Endógenos (nosso corpo produz) e Exógenos (alimentos). O papel deles é neutralizar os radicais livres. Quando um antioxidante destrói um radical livre, ele fica inutilizado. Por isso os antioxidantes devem ser sempre repostos. Deve existir um equilíbrio, pois o que é benéfico para um individuo pode ser prejudicial para outro, atuando como um pró-oxidante. Cada nutriente é único em sua composição estrutural bioquímica. Altas doses de antioxidantes por longo prazo devem ser pensadas com cuidado.

Portanto, como podemos perceber, o estilo de vida mais uma vez é determinante para a saúde ou doença. Uma doença grave não inicia de um dia para outro. Na verdade, as vezes leva anos para se manifestar. O olhar atento do especialista em saúde, o diagnostico certeiro e o tratamento adequado ajudam o individuo a permanecer com saúde.

Viva bem e tenha boa saúde!

Recomendamos as leituras:

Estudo cientifico sobre radicais livres e antioxidantes no Pubmed
Artigo sobre radicais livres universidade harward
Video sobre saúde da pós graduação Lair Ribeiro, aula com Elizete Kaffer

2 comentários em “Radicais livres, antioxidantes e a saúde”

  1. Hi there. I found your site by the use of Google even as looking for a related matter, your site came up. It seems good. I have bookmarked it in my google bookmarks to come back then. Arda Byrann Seeto

  2. I was very happy to find this website. I need to to thank you for your time due to this wonderful read!! I definitely liked every part of it and i also have you bookmarked to look at new stuff on your site.| Aliza Abeu Wilmott

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Abrir chat
Olá, como podemos lhe ajudar?
Powered by